Diocese do Funchal - Ano Pastoral 2020 / 2021 - "A Eucaristia constrói-nos no caminho da Fé: Cristo Salva-te. Maria pôs-se a caminho ..."

sábado, 15 de dezembro de 2012


MISSA DO PARTO
 
Sábado, 15 de Dezembro
Jesus Cristo, centro da nossa fé!

 
Palavra de Deus

1ª leit: Sir 48, 1-4.9-11: Elias virá de novo.

Sal: 79 (80): Mostrai-nos, Senhor, o vosso rosto e seremos salvos.

Evan: Mt 17, 10-13: “Elias já veio e não o reconheceram”.

 

Meditando a Palavra

As leituras que hoje escutámos, colocam-nos diante do Profeta Elias. Ele é considerado pela tradição de Israel o primeiro dos profetas; que com a palavra que Deus purificou o povo da corrupção social e da idolatria. Ardia de zelo pelo Senhor e por isso foi levado para o céu no fogo que o tinha envolvido durante toda a vida. No povo de Israel tinha ficado a convicção que ele haveria de voltar para preparar a vinda do Messias.

É por isso que Jesus compara Elias a João Batista. Ambos anunciaram a Palavra de Deus como um fogo. Que fogo é este? Não é um castigo, é uma Bênção! É o próprio Messias, Palavra de Deus, que se fez um de nós; era o seu Evangelho, o Espirito Santo que haveria de purificar o mundo de todos os males. Jesus diante dos discípulos identifica o “pecado” principal do povo diante de Elias e João Batista. Eles e a sua missão não foram reconhecidos: revelar o verdadeiro rosto de Deus e do seu Messias.

É este o principal desafio que nos é proposto hoje: reconhecer o rosto de Deus, Jesus Cristo que nos preparamos para acolher no Natal.

 
Uma leitura pastoral

O tema central das leituras de hoje é-nos dado por Jesus: é o reconhecimento dos que são enviados por Deus. Para nós cristãos, o centro da nossa fé é Jesus Cristo. A novena do Natal, entre nós celebrada nas missas do Parto, é um tempo forte de preparação para reconhecermos o menino Deus no presépio.

Em dinamismo de Ano da Fé, é importante meditarmos e refletirmos em que medida a nossa vivência da fé não estará na periferia de Jesus Cristo.

Viver a fé Cristã implica reconhecer Jesus Cristo como o nosso único Messias e Salvador. Centrar a nossa vida na fé em Jesus Cristo traz-nos consequências concretas para a vida. Implica purificar tudo aquilo que nos descentra de Jesus Cristo. Maneiras de proceder e de viver que nos aprisionam e não libertam. A adesão a Jesus Cristo implica fazer do Evangelho de Jesus Cristo a medida da nossa vida, excluindo tudo aquilo que são as “idolatrias” do nosso tempo.

Quantas vezes abdicamos de Jesus Cristo, para ir por caminhos mais fáceis, se calhar até mais “modernos” e depois nos deparámos num beco sem saída?
É importante que possamos acolher o desafio de reconhecer Jesus Cristo como o “caminho, a verdade e a vida”. Que aceitemos a Sua Boa Nova, mesmo que algumas vezes seja exigente e incómoda ou até nos desinstale. Ao optarmos por Jesus Cristo seremos, também, os destinatários daquelas palavras da primeira leitura: “Felizes os que te viram e os que morreram no amor, porque também nós certamente viveremos”.

Rezar cantando

Alguma música

O tempo em Santana