Diocese do Funchal - Ano Pastoral 2020 / 2021 - "A Eucaristia constrói-nos no caminho da Fé: Cristo Salva-te. Maria pôs-se a caminho ..."

domingo, 16 de dezembro de 2012


MISSA DO PARTO

Domingo, 16 de Dezembro - III DOMINGO DO ADVENTO
Viver o dom da fé com alegria.

 Palavra de Deus

1ª Leit: Sol 3, 3.14-18: “O Senhor exultará de alegria por causa de ti”.

Sal: Is 12,2-3: “Povo do Senhor, exulta e canta de alegria”.

2ª Leit: Flp 4, 4-7: “Alegrai-vos sempre no Senhor… O Senhor está perto”.

Evan: Lc 3, 10-18: “E nós, que devemos fazer?”.

 
Meditando a Palavra

Hoje, a liturgia da palavra convida a nos enchermos pela perceção jubilosa da proximidade e da presença do Emanuel – Deus connosco. É o domingo da alegria!

E que alegria! A primeira leitura coloca-nos diante de uma alegria mutua. Sofonias convida o povo ao júbilo porque Deus está no meio deles, dizendo que Ele mesmo está radiante com essa presença. Paulo convida à mesma alegria, porque Deus está próximo. No Evangelho, como que descobrimos os frutos dessa alegria, dessa proximidade, com João Batista a convidar à honestidade, à generosidade, à paz, à justiça.

Paulo fornece-nos a síntese do apelo deste domingo: convida-nos a cultivarmos a alegria e a paz, paz que ultrapassa toda a possibilidade da compreensão humana. Com palavras cheias de paixão convida-nos a confiarmos no apoio e na companhia do Senhor, pois já nada pode perturbar o nosso coração, porque “o Senhor está próximo”.

Uma leitura pastoral

Muitas vezes, uma das caraterísticas que é aplicada aos cristãos é a da tristeza. Diante das leituras que hoje nos são propostas a alegria deveria ser uma consequência natural da vida cristã! Em primeira medida porque é dom de Deus, mais do que mérito nosso. A única coisa que nos é pedida é o acolhimento d’Aquele que vem ter connosco. “Alegra-te porque o Senhor teu Deus está no meio de ti!” O Cristianismo é único nisto: Acreditamos em “Deus-Emanuel”, Jesus Cristo encarnado. Aqui está a fonte da nossa alegria.

Ter consciência da nossa fé, como dom e como esta presença contínua de Cristo próximo, faz mudar os gestos, a maneira de estar na vida, o olhar o futuro. A alegria não pode ser nada de abstrato! Ela tem que se ligar a situações concretas da nossa vida. Aliás, ela pode atestar a qualidade da nossa vida interior, enquanto fruto maduro da nossa fé em Cristo Encarnado e ressuscitado.
Não se trata de recusar as dificuldades do tempo presente. Trata-se de assumi-las com um novo pulso a que se chama esperança! As comunidades da Igreja nascente são uma atestação clara disso mesmo. Lemos os atos e as cartas apostólicas, percebemos as dificuldades e provações, mas constatamos que habitava o coração da Igreja, uma alegria motivadora que transbordava da fé dos anunciadores para a vida dos destinatários do Evangelho!

Rezar cantando

Alguma música

O tempo em Santana