Diocese do Funchal - Ano Pastoral 2020 / 2021 - "A Eucaristia constrói-nos no caminho da Fé: Cristo Salva-te. Maria pôs-se a caminho ..."

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Publicações/Vaticano: Novo livro do Papa vai ajudar a «repensar» o Natal, diz cardeal Gianfranco Ravasi

Publicações/Vaticano: Novo livro do Papa vai ajudar a «repensar» o Natal, diz cardeal Gianfranco Ravasi


O novo livro do papa Bento XVI, intitulado “A Infância de Jesus”, é apresentado amanhã, informou o Vaticano, que também confirmou que a obra é lançada em mais de 20 idiomas, incluindo o português.
O livro, que encerra a trilogia de Joseph Ratzinger sobre Jesus, é apresentado pelo cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho Pontifício para a Cultura, pela brasileira María Clara Bingemer, professora de teologia da Universidade Católica Pontifícia do Rio de Janeiro (PUC-RJ), pelo sacerdote Giuseppe Costa, director da Livraria Editorial Vaticana, e Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano.
Em “A Infância de Jesus”, livro que o Vaticano já adiantou um trecho, Bento XVI escreve que Jesus não nasceu e apareceu em público numa data imprecisa, mas numa época “perfeitamente datável e num ambiente geográfico perfeitamente indicado”.
“Jesus nasceu numa época determinada com precisão. No início da actividade pública de Jesus, Lucas oferece mais uma vez uma data detalhada desse momento histórico: é no ano 15 do império de Tibério César. Além disso, menciona-se o nome do governador romano daquele ano e os tetrarcas da Galiléia, Iiture e Traconitide, assim como o de Abilene e chefes sacerdotes”, escreveu o Papa.
Em relação ao nascimento, o livro aponta que Maria envolve a criança em fraldas, gazes.
“Sem sentimentalismos, podemos imaginar o amor com que Maria se preparou para esse momento e como preparou o nascimento do Filho”, afirmou o Papa, que também analisa como a tradição dos ícones interpretou o presépio e as gazes em termos teológicos.
O menino envolvido em gazes apresenta-se como uma antecipação da hora da sua morte, realçou o Papa, que também acrescentou que o presépio do portal de Belém é considerado uma espécie de altar.

Bento XVI, que é um estudioso de Santo Agostinho, diz que o santo de Hipona interpretou o presépio de uma maneira que num princípio se mostra incorrecta, “mas que acaba como uma profunda verdade”.
“O presépio é o lugar no qual os animais encontram a sua comida. No presépio nasce o que é considerado como o verdadeiro pão que chega do céu, como o verdadeiro sustento de que o homem necessita para ser um ser humano. É o sustento que dá ao homem a verdadeira vida, a eterna”, descreveu o Papa.
Nesse sentido, prossegue o pontífice, o presépio é o refeitório, a mesa, o local onde o homem é convidado a receber o pão de Deus.


Rezar cantando

Alguma música

O tempo em Santana