MISSA DO PARTO
Sábado, 15 de
Dezembro
Jesus Cristo,
centro da nossa fé!
Palavra de Deus
1ª leit: Sir
48, 1-4.9-11: Elias virá de novo.
Sal: 79 (80):
Mostrai-nos, Senhor, o vosso rosto e seremos salvos.
Evan: Mt 17,
10-13: “Elias já veio e não o reconheceram”.
Meditando a
Palavra
As leituras que
hoje escutámos, colocam-nos diante do Profeta Elias. Ele é considerado pela
tradição de Israel o primeiro dos profetas; que com a palavra que Deus
purificou o povo da corrupção social e da idolatria. Ardia de zelo pelo Senhor
e por isso foi levado para o céu no fogo que o tinha envolvido durante toda a
vida. No povo de Israel tinha ficado a convicção que ele haveria de voltar para
preparar a vinda do Messias.
É por isso que
Jesus compara Elias a João Batista. Ambos anunciaram a Palavra de Deus como um
fogo. Que fogo é este? Não é um castigo, é uma Bênção! É o próprio Messias,
Palavra de Deus, que se fez um de nós; era o seu Evangelho, o Espirito Santo que
haveria de purificar o mundo de todos os males. Jesus diante dos discípulos
identifica o “pecado” principal do povo diante de Elias e João Batista. Eles e
a sua missão não foram reconhecidos: revelar o verdadeiro rosto de Deus e do
seu Messias.
É este o
principal desafio que nos é proposto hoje: reconhecer o rosto de Deus, Jesus
Cristo que nos preparamos para acolher no Natal.
O tema central
das leituras de hoje é-nos dado por Jesus: é o reconhecimento dos que são
enviados por Deus. Para nós cristãos, o centro da nossa fé é Jesus Cristo. A
novena do Natal, entre nós celebrada nas missas do Parto, é um tempo forte de preparação
para reconhecermos o menino Deus no presépio.
Em dinamismo de
Ano da Fé, é importante meditarmos e refletirmos em que medida a nossa vivência
da fé não estará na periferia de Jesus Cristo.
Viver a fé
Cristã implica reconhecer Jesus Cristo como o nosso único Messias e Salvador.
Centrar a nossa vida na fé em Jesus Cristo traz-nos consequências concretas
para a vida. Implica purificar tudo aquilo que nos descentra de Jesus Cristo.
Maneiras de proceder e de viver que nos aprisionam e não libertam. A adesão a
Jesus Cristo implica fazer do Evangelho de Jesus Cristo a medida da nossa vida,
excluindo tudo aquilo que são as “idolatrias” do nosso tempo.
Quantas vezes
abdicamos de Jesus Cristo, para ir por caminhos mais fáceis, se calhar até mais
“modernos” e depois nos deparámos num beco sem saída?
É importante que possamos acolher o desafio de
reconhecer Jesus Cristo como o “caminho, a verdade e a vida”. Que aceitemos a
Sua Boa Nova, mesmo que algumas vezes seja exigente e incómoda ou até nos
desinstale. Ao optarmos por Jesus Cristo seremos, também, os destinatários
daquelas palavras da primeira leitura: “Felizes os que te viram e os que
morreram no amor, porque também nós certamente viveremos”.